estou aqui sozinha, a pensar no antes, no agora e no depois. a pensar na vida. no bem e no mal. na noite e no dia. no correto e no errado. no orgulho e na desilusão. na felicidade e na tristeza.
o que é a vida afinal ? gente pequena não percebe, isto abrange mais que uns simples anos de vida. gente graúda, esquece. apaga a sua infância, incompreendendo assim as crianças. não o faz por mal, simplesmente as dificuldades da adultícia são três vezes maiores. o sofrimento apenas existe devido a palavras, quem não pensa, não sente e só pensa quem sabe falar. em criança, tristeza era rara, agora crescida a felicidade a 100% é algo impossível.
a minha mãe costuma dizer: 'se tens um problema resolve-o, senão tem solução então não é um problema', mas a questão é qual das soluções será a melhor. pois, a escolha. terrível essa. obrigando-nos a desistir sempre de algo. a dar um passo em falso e por vezes a cair, a cair de tal forma que levantar torna-se um ato difícil. desperta arrependimento e medo do erro. medo é outro sentimento aterrador. incapacitando-nos de tentar, mas felizmente, há volta a dar. o medo perseguir-nos-a para o resto da vida, no entanto pode ser atenuado e esquecido durante uns tempos. enquanto que a saudade não. essa corrói e por muito que tenha um remédio, nem sempre será o correto e o ser humano é demasiado orgulhoso para tal. o orgulho é outro. este é enganador. este é o típico 'nem 8 nem 80'. orgulho demais dificulta a situação, e de menos traz insegurança. a insegurança é outra que tal. persegue o ser humano até às últimas e torna-se sempre presente, esta não desaparece, apenas com a mudança. a mudança é outra pela qual quero falar. a mudança é inconstante, pode vir de mês a mês ou estar ativa dias e dias, sem nunca descansar. esta faz chorar de uma forma que ninguém pode parar. ela apenas é acalmada pela própria pessoa que a transporta e isso torna-se algo complicado. a rotina é mais fácil, mesmo que por vezes cansativa, não magoa, pois tornou-se algo habitual. já se está à espera e as facadas não te assistem. não há mentiras, pois tudo está explicito pois já se sabe de trás para frente e de frente para trás. olha, a mentira é algo que ainda não falei. essa magoa mas não tanto como a verdade. essa vem sempre ao de cima, quer se queira ou não e infelizmente por vezes vem nua e crua, sem qualquer piedade. e a dor é relativa. há dores boas e dores más. há dores que vêm para ficar e outras que se vão, mas todas deixam uma marca. não há nada que doa mais que perder um filho. não há nada que doa mais do que perder alguém e não poder fazer nada. afirmarem perante ti, os últimos meses de vida que te restam .. isso sim, é dor. é algo que um dia se vai mas no momento marca. a dor sente-se porque há amor. amor por deixar o outro ou mesmo amor a si próprio. ah, e esse, chamado de amor, mata ..
o que é a vida afinal ? gente pequena não percebe, isto abrange mais que uns simples anos de vida. gente graúda, esquece. apaga a sua infância, incompreendendo assim as crianças. não o faz por mal, simplesmente as dificuldades da adultícia são três vezes maiores. o sofrimento apenas existe devido a palavras, quem não pensa, não sente e só pensa quem sabe falar. em criança, tristeza era rara, agora crescida a felicidade a 100% é algo impossível.
a minha mãe costuma dizer: 'se tens um problema resolve-o, senão tem solução então não é um problema', mas a questão é qual das soluções será a melhor. pois, a escolha. terrível essa. obrigando-nos a desistir sempre de algo. a dar um passo em falso e por vezes a cair, a cair de tal forma que levantar torna-se um ato difícil. desperta arrependimento e medo do erro. medo é outro sentimento aterrador. incapacitando-nos de tentar, mas felizmente, há volta a dar. o medo perseguir-nos-a para o resto da vida, no entanto pode ser atenuado e esquecido durante uns tempos. enquanto que a saudade não. essa corrói e por muito que tenha um remédio, nem sempre será o correto e o ser humano é demasiado orgulhoso para tal. o orgulho é outro. este é enganador. este é o típico 'nem 8 nem 80'. orgulho demais dificulta a situação, e de menos traz insegurança. a insegurança é outra que tal. persegue o ser humano até às últimas e torna-se sempre presente, esta não desaparece, apenas com a mudança. a mudança é outra pela qual quero falar. a mudança é inconstante, pode vir de mês a mês ou estar ativa dias e dias, sem nunca descansar. esta faz chorar de uma forma que ninguém pode parar. ela apenas é acalmada pela própria pessoa que a transporta e isso torna-se algo complicado. a rotina é mais fácil, mesmo que por vezes cansativa, não magoa, pois tornou-se algo habitual. já se está à espera e as facadas não te assistem. não há mentiras, pois tudo está explicito pois já se sabe de trás para frente e de frente para trás. olha, a mentira é algo que ainda não falei. essa magoa mas não tanto como a verdade. essa vem sempre ao de cima, quer se queira ou não e infelizmente por vezes vem nua e crua, sem qualquer piedade. e a dor é relativa. há dores boas e dores más. há dores que vêm para ficar e outras que se vão, mas todas deixam uma marca. não há nada que doa mais que perder um filho. não há nada que doa mais do que perder alguém e não poder fazer nada. afirmarem perante ti, os últimos meses de vida que te restam .. isso sim, é dor. é algo que um dia se vai mas no momento marca. a dor sente-se porque há amor. amor por deixar o outro ou mesmo amor a si próprio. ah, e esse, chamado de amor, mata ..
11 comentários:
mata-te tu, pára de escrever extremamente bem :s
cala-te, mas tu arrepias-me e a cada linha que leio penso "é isto, é mesmo isto" e pronto, continuah ah exkrever ♥
mesmo :c
mas sabes o que ele me disse hoje? disse que precisa de ultrapassar esta fase cheia de teste e precisa só de neste momento de se concentrar nas aulas, e depois voltamos os dois a namorar. e ele pediu-me para esperar por ele, e eu disse: eu espero. mas sabes o que eu pensei? pensei: e se nessa altura eu já estarei farta de ele me magoar de segundo a segundo? e nós os dois somos do mesmo ano, e já estudamos umas contas vezes juntos.. enfim.
gosto *
porque acho que me esqueci de dizer que andava a seguir, aqui fica o comentário :)
quanto ao post, tenho só a dizer que querer entender a vida, na minha opinião, é um erro. a mim chega-me compreender os meus dias ou nem que seja um bocadinho deles. aquilo que vamos achando que é de uma maneira muda de um dia para o outro, por isso basta entender cada coisa uma-a-uma na sua singularidade. se o amor agora mata, um dia vai dar vida :)
de nada princesa :')
as que eu tive também foram grandes fracassos, mas quero acreditar que há-de mudar. contigo vai acontecer o mesmo :) basta dar tempo ao tempo.
mesmo. eles são todos assim querida. como eu te compreendo. pelo que li estás ou estiveste na mesma situação que eu, certo?
Um grande obrigada do fundo do meu pequeno coração amor <3
fofinha? roubaste a minha alma? eu nem sei que te exprimir! todos os pormenores que me contaste nestas tuas palavras são a minha história recente, desce o meu ex fazer coisas que não se fazem a ter um amigo que me ama, como ninguém ama outro alguém, acredita! e sei exactamente, a todo o profundo toque, como te sentes, sei perfeitamente, fofinha. estás com medo mas amas esse teu ex, e por fim, esse teu amigo é bastante querido!
a tua vida é um clone ou um gémeo da minha!
adoro, sigo (: *
oh **
e pronto, mais um post bonito, adoro !
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