14 maio 2015


porque todos os ensinamentos de uma vida, eu aprendi aqui. todos os valores que nos tentam ensinar na escola, que quem pratica desporto acha que já os encontrou, até vivenciar tudo isto nunca aprende verdadeiramente. a união eu vim buscá-la à fcdef. o esforço eu aprendi o que era realmente em todas as vezes que não queria ir mas no fim eu fui, e fui por todos vocês, por todos aqueles que não iam encher sozinhos. até o desespero eu vivi nesta praxe, todas as vezes que enchi e não aguentava mais. por todas as vezes que os braços me quebravam mas eu olhei p lado e disse "aguenta". eu vi a ambição e o respeito em todos os sapatos pretos que me acompanharam todos os dias. eu sabia que ia chegar lá. eu queria chegar lá e cheguei custasse o que custasse, enchesse o que enchesse. ser caloiro parece ser duro, e realmente é. o ano de caloiro parece que nunca mais acaba, as aulas de praxe parece que nunca têm fim, parece que seremos caloiros eternamente e numa semana, eu tive o meu primeiro e último cortejo como caloira. vesti o preto, a minha madrinha traçou-me a capa e eu senti o peso nos ombros e a responsabilidade. a responsabilidade de um novo ano que aí vem, com caloiros incríveis que vão ter aquilo que eu já tive, e quem mais velho que eu já teve. e na altura eles não vão ligar quando lhes disserem "o ano de caloiro é o melhor ano da vossa vida", muito menos quando disserem "passa a correr", e no final este já passou e um novo ano começou. saudades do que foi e não volta mais.

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